Durante reunião com o prefeito de Teresina Firmino Filho
nesta quarta-feira (15), a diretoria do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e
Laboratórios do Piauí (Sindhospi) apresentou três reinvindicações. A primeira
foi com relação ao lixo hospitalar municipal e os elevados custos de serviços
pagos para a coleta e tratamento de resíduos de saúde. O diretor do Sindhospi, Sylvio
Colonna, sugeriu que o gestor municipal promova um estudo para solucionar essa
questão.
“Propomos um estudo sobre o tratamento do lixo
hospitalar, porque está muito caro tanto para os hospitais públicos como para
os privados. Esse estudo poderá verificar e comparar os valores empregados em
outros estados”, disse. Firmino Filho afirmou que a análise não é só de
interesse do Sindhospi, mas também da Prefeitura. “O assunto já estava em
pauta, mas será retomado”, garantiu o prefeito.
A segunda pauta da reunião foi referente ao projeto de
lei aprovado na Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito que trata sobre a
obrigatoriedade de sanitização das clínicas e hospitais e todos os centros
médicos de Teresina. De acordo com a diretora do Sindhospi, Raquel Vilar, a lei
é absurda. “Todos os estabelecimentos seguem rigidamente as leis federais de
limpeza e de higiene para a segurança do paciente e dos trabalhadores. Mas ela
se torna obsoleta e tem um custo absurdo. Pois ela apenas obriga os hospitais
privados a cumprirem tal determinação”, afirmou, defendendo a suspensão da lei.
Diante do pedido da diretora, o prefeito concordou e
pediu que o Sindhospi formulasse um ofício técnico, onde solicitaria a
interrupção da lei. Em seguida, o assessor jurídico do Sindicato, Thiago
Brandim, pontuou que irá elaborar o ofício e protocolar na Fundação Municipal
de Saúde. Enquanto o vereador Aluísio Sampaio, que também esteve na reunião,
avalizou que irá acompanhar o processo e ajudar na suspensão dessa lei o quanto
antes.
Ao final da reunião, Raquel Vilar acrescentou que a situação dos estabelecimentos de saúde com Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) está insustentável e que os valores estão bastante defasados. “Pedimos ao prefeito para abrir um processo de reorganização do IMPT para as próximas gestões com o intuito de melhorar o atendimento aos beneficiários do plano”, pontuou.
“A Prefeitura estará à disposição e em parceria com os hospitais, clínicas e laboratórios do município com o objetivo de melhorar os serviços de saúde da cidade. Pois essas demandas são importantes para a Prefeitura. E sabemos que precisamos organizar o plano e oferecer um serviço de maior qualidade para a população”, finalizou o prefeito.